Sul e Sudeste são as regiões mais afetadas do Brasil
Não está mais indicada a identificação individual de cada caso de influenza pelo novo vírus H1N1, mas sim a notificação, investigação, diagnóstico laboratorial e tratamento dos casos com síndrome respiratória aguda grave e dos grupos de risco para desenvolver formas graves, assim como identificação de novos focos da doença no País. Assim começa a nota divulgada na noite de ontem (23) pelo gabinete permanente de emergências do ministério da Saúde.
Dentro desse novo cenário, o novo Boletim Epidemiológico da Influenza no Brasil informa que, de 25 de abril a 18 de julho, foram notificados 8.328 casos suspeitos de algum tipo de gripe no País, com maior concentração nas regiões Sul e Sudeste.
Desse total, 1.566 (18,8%) foram confirmados para influenza A (H1N1) e 528 (6,34%) para influenza sazonal. É importante ressaltar que, dos casos confirmados por gripe comum, 17% dos pacientes apresentaram dificuldade respiratória moderada ou grave, compatível com a definição de síndrome respiratória aguda grave. Até o momento, este índice é menor nos pacientes infectados pelo vírus H1N1: 14,2% apresentaram esse quadro.
Além disso, a análise dos casos confirmados de síndrome respiratória aguda grave evidencia que esse quadro é mais freqüente em mulheres (55,72%). A análise epidemiológica realizada até o momento indica que a faixa etária mais acometida tanto pelo vírus H1N1 quanto pelo vírus da influenza sazonal é a de 20 a 49 anos, com mais de 60% dos casos.
Até 22 de julho, o Brasil registra 34 óbitos de pacientes com infecção pelo vírus influenza A (H1N1). Destas, 16 são do Rio Grande do Sul, 12 de São Paulo, 05 do Rio de Janeiro e 01 do Paraná.


