Gestor do Hospital de Azambuja demonstra que críticas às UBSs não são “achismos”

O Gestor do Hospital de Azambuja, Evandro Roza, participou do programa “Rádio Revista Cidade”, nesta segunda-feira (27) e apresentou números que mostram que o formato atual de atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Brusque estão causando um aumento na procura pelo Pronto Socorro do Hospital Cônsul Carlos Renaux (Hospital de Azambuja) e que as recentes trocas de acusações entre a instituição e a Secretaria Municipal de Saúde já causaram alterações no sistema de atendimento à população.
Evandro disse que já recebeu um ofício confirmando que as UBSs passarão a atender de forma diferenciada, no período matutino com 12 atendimentos de consultas espontâneas e quatro agendadas e no período da tarde quatro atendimentos de consultas agendadas e 12 espontâneas. “Nós não falamos em achismo, nós falamos em realidade. Esta semana nós vamos começar a definir uma estratégia para entrevistar pacientes nossos para identificar isso e criar um histórico e mostrar isso e número, na prática”, disse o administrador do Hospital.
O administrador do Azambuja disse que uma solução seria as UBSs oferecerem exames rápidos e raios x, assim como já acontece no Hospital de Azambuja, diminuindo a demanda e a procura no Pronto Socorro. Ele disse que hoje o hospital tem capacidade instalada de fazer 150 consultas diárias e tem dias que esse número passa de 300 atendimentos. Atualmente a Prefeitura e o Hospital têm pactuados 6.500 atendimentos por mês, mas no mês de março foram atendidas 7.813 pessoas e em abril foram 7.940. “A determinação do padre Nélio é para atender as pessoas, se fosse uma ciência exata, no dia 24 a gente deveria para de atender, mas não é isso que vamos fazer”.
Evandro disse que a intenção é trabalhar em conjunto com o município e atender a população, pois isso é questão de gestão.