O prefeito de Brusque, Paulo Eccel, reuniu a imprensa na manhã desta quarta-feira (25) para seu pronunciamento oficial após a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que não acatou recurso dos advogados do prefeito brusquense e ainda cassou a liminar que o mantinha no cargo do Executivo. Ele afirmou que seus advogados já estão trabalhando no sentido de ajuizar ações no STF (Supremo Tribunal Federal) com o objetivo de que não haja um rompimento administrativo neste momento.
“Se a gente não conseguir reverter essa decisão, quem vai perder é a cidade, porque o que não faltam neste momento são ações, são projetos, o que não falta são sonhos, não falta é vontade de nossa equipe em fazer acontecer transformações em nossa cidade e, no meu entender, o grande derrotado é a população de Brusque”, disse Eccel, reforçando que por melhor que venha a ser quem assumir em seu cargo, se vier, há um lapso, a formação de uma nova equipe, a introdução de uma nova forma de governar e metodologia de trabalho.
SOBRE A PROPAGANDA
Sobre a argumentação do ministro Gilmar Mendes, de que ocorreu favorecimento pessoal com a publicidade e não prestação de serviço com as informações publicadas no primeiro semestre de 2012, Paulo Eccel rebateu as colocações com questionamentos. “A gente comunicar à população que agora nós temos médicos em todas as unidades de saúde é uma autopromoção ou é uma informação para a população de a partir daquele dia tem médico em todas as unidades de saúde? A gente comunicar que o PAC está dando resultados, é uma autopromoção ou é uma prestação de contas de que aquele recurso de milhões que estamos enterrando na cidade está surtindo efeito?, argumentou Paulo Eccel.
Questionado sobre a não presença do vice-prefeito Evandro de Farias, o Farinha (PP), na coletiva, o prefeito disse que essa pergunta deveria ser dirigida a seu vice e que o Partido Progressista, apesar do rompimento de Farinha no início do ano, estava com ele até o final, como demonstrava com a presença de secretários do PP que o acompanhavam no gabinete naquele instante.
O prefeito brusquense ainda ressaltou que todo o trabalho de mídia realizado em 2012 e que foi objeto da ação ocorreu em fevereiro e março daquele ano e que, portanto, não acredita que os panfletos possam ter influenciado os eleitores no segundo semestre, por ocasião da eleição.