Neste domingo (10), o jornalismo da Rádio Cidade esteve em uma das feiras mais famosas da capital italiana. Ela tem, aproximadamente, dois quilômetros de extensão e fica localizada na rua portuense Ippolito Nievo, abrangendo até a Vila Trastevere e, claro, obviamente a praça que leva seu nome, Portaportese.

A feira é legalizada e tem  73 anos. Ela acontece aos domingos e inicia por volta das 6h e termina às 14h. O espaço é tão grande que é possível encontrar de tudo, desde roupas usadas e novas, sanduíches com salsicha e carne de porco, bicicletas antigas, capacetes de moto, malas, bolsas, acessórios para casa, plantas, discos, antiguidades, móveis, guarda-chuvas, chaveiros, brinquedos, cosméticos e tudo o que vem à mente.

Para saber como funciona a feira, conversamos com o marroquino Ammed Kalid (43), que é um dos feirantes. Ele trabalha com sapatos novos e usados, e explicou que na feira os produtos são mais baratos e de qualidade, pelo fato dos custos serem mais baixos que as lojas localizadas nas áreas centrais de Roma. O feirante paga em torno de 1,5 mil euros por um espaço.

Kali explicou que é bom comercializar na Itália, por mais que a feira seja muito movimentada, após a crise europeia, o movimento chegou a cair quase 70%, e isso acaba sendo ruim para os feirantes, porque os clientes pedem muito desconto, e aumenta a concorrência. Para se ter uma ideia dos valores praticados na feira, uma lembrança, que próximo ao Vaticano é comprada por até cinco euros, na feira é possível encontrar por um euro.

O Conexão Vaticano tem o patrocínio de Brusque Convention & Visitor Bureau, Fine Collection, Cadore Malhas, Iberall Viagens e Turismo, Rio Vivo Ambiental e Master Shopping Atacadista.