Para facilitar a acessibilidade
Deficiente é algo que pode remeter diretamente a imagem de um cadeirante. Porém, hoje em dia, a limitação não está apenas na deficiência motora, mas, também, na auditiva e visual. Pensando em um projeto para poder levar a acessibilidade a pessoas de baixa renda, o empresário Udo Aurélio Serpa, de Brusque, está realizando um projeto que poderá contribuir e muito no meio em que vivemos.
Segundo Udo, a acessibilidade é uma coisa que está na moda. “Como eu trabalho com a área de elevadores, surgiram alguns pedidos de pessoas idosas, que não têm mais condições de subir uma escada, ou que andam de cadeiras de rodas”, comenta ele.
Devido aos pedidos, destaca o empresário, surgiram idéias para solucionar o problemas dentro das residências. Foi criado um elevador simples, com toda segurança e acessível. Até o momento, o projeto atende apenas a residências para o uso limitado de poucas pessoas.
O arquiteto, José Roberto Martins Junior diz que, na atualidade, o quesito acessibilidade é uma norma utilizada não apenas por moda, mas por obrigação. Segundo o profissional, em 2004 foi feito um decreto tornando obrigatória a acessibilidade. Rampas de acesso para facilitar o deslocamento de todos, independente da sua deficiência física, seja ela motora, visual ou auditiva.
“Quando falamos de acessibilidade, sempre lembramos do cadeirante, que tem maior deficiência física motora. Mas tem que pensar em todos as outras demais”, diz ele.
Segundo Udo Aurélio Serpa, quando o profissional executa um projeto, ele faz um laudo de responsabilidade técnica e, no formulário, preenche se o projeto é adequado à lei de acessibilidade. Ou, ainda, se está cometendo um ato infracional “Caso, sim, ele é denunciado e acaba indo para um conselho de ética, sendo julgado internamente, podendo ter penalidade dentro do conselho (Crea)”, frisa Serpa.