Verde, que te quero verde
Vivemos em um vale cercado por montanhas verdejantes e saudáveis, onde a natureza nos brinda graciosamente com inúmeras nascentes de córregos, riachos e ribeirões. O rio Itajaí-mirim segue seu leito milenar, teimoso e ativo, em busca do mar. No entanto, a constante ação descontrolada do homem em busca de espaços está colocando em risco toda a harmonia da natureza.
Não há bairro de Brusque que não esteja sendo ameaçado pela ação degradadora da especulação imobiliária. Diariamente é fácil constatar o intenso trânsito de caminhões pela cidade, carregados com terra e pedras retirados criminosamente. A fiscalização é falha e, em muitos casos, omissa. Interesses escusos prevalecem sobre o bem-comum.
A responsabilidade dos (ir)responsáveis pelo controle da qualidade de vida na cidade precisa ser exigida com mais rigor por parte dos cidadãos. Não é possível que fiquemos calados diante de tamanha barbaridade. A situação é crítica.
Cabe a cada um de nós estarmos atentos para que a ganância imobiliária seja exemplarmente punida. Os desmatamentos irregulares e as ocupações indevidas devem ser imediatamente parados. Vamos resguardar o que é de todos.
Resta-nos pouco tempo e muito a cuidar.


