Preço das faixas elevadas está dentro da média

O investimento aplicado na confecção de novas faixas elevadas em Brusque está dentro da média das principais cidades da região. O levantamento feito pela Secretaria de Trânsito e Mobilidade aponta ainda que o município consegue reduzir o custo final da massa asfáltica aplicada no equipamento de segurança, reservando recursos para reforçar a sinalização vertical e horizontal que oriente os motoristas e dá mais segurança aos pedestres.
Em Brusque, uma faixa elevada custa cerca de R$ 8.122,65. O valor é inferior a cidades como Blumenau, onde o equipamento custa R$ 10.458,48, e também Gaspar, onde o investimento é de R$ 8.500,00. Entre os municípios consultados, apenas as cidades de Itajaí e Guabiruba apresentam valores inferiores, sendo R$ 6.024,00 e R$ 6.940,00, respectivamente e de diferente qualidade, conforme a exigência da licitação e a concorrência.
O diretor de Trânsito e Mobilidade, Luis Henrique Blumer, explica que a diferença nos valores deve-se a fatores que vão desde o preço da massa asfáltica aplicada na faixa elevada, a qualidade do material e o tipo de sinalização adotada por cada cidade. “Além do asfalto, reforçamos a sinalização de cada faixa elevada com seis placas indicativas, faixas elastoplásticas e tachões refletores. Esses complementos também demandam um importante investimento”, destaca.
Blumer acrescenta que, a implantação de faixas elevadas está de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro e vem sendo executada por meio de estudos técnicos. “Antes de implantarmos uma faixa elevada levamos em consideração o número de acidentes da via, se há excesso de velocidade, a fluidez do trânsito, o atendimento dos veículos de urgência e emergência e toda sinalização necessária, otimizando os recursos públicos e garantindo a qualidade total da travessia elevada”, destaca.
Equipamento
As faixas elevadas para pedestres ficam na mesma altura da calçada, podendo ser vista pelos pedestres e motoristas com facilidade. Sua presença nas estradas faz com que os veículos reduzam sua velocidade, dando preferência à travessia. A eficácia dos equipamentos já foi verificada em outros municípios que também utilizam o recurso, como Curitiba, Joinville, dentre outros.