Maioria dos afogamentos acontece longe do mar

Banhistas devem aumentar os cuidados durante o verão para evitar os afogamentos nas praias, rios, lagos, cachoeiras e represas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), apenas 15% das ocorrências registradas no país acontecem no mar.
As áreas com maior volume desse tipo de incidente são locais mais isolados e distantes dos serviços de salvamento como bombeiros e guarda-vidas.
E em caso de emergência "o principal é jogar o material de flutuação. Seja uma bola, uma garrafa pet, uma boia, uma prancha. O primeiro é parar o afogamento e não entrar e tentar ajudar essa pessoa, que vai te agarrar e vai te afogar junto". Diz a orientação no site da Sobrasa.
O repuxo na praia
Quem está na praia deve ficar muito atento às correntes de retorno, que são o refluxo do volume de água que vai da costa de volta para o mar.
Especialistas aconselham a não tentar nadar contra a corrente. A recomendação é que a pessoa boie. Se a pessoa souber nadar, nade paralelo à praia, para que consiga sair da força dessa corrente.
Um levantamento da Organização Mundial da Saúde divulgado em 2015 aponta que o Brasil é o terceiro país em mortes por afogamentos. São quase 6,5 mil ocorrências por ano, um número menor apenas do que os do Japão e da Rússia nesse tipo de incidente.