Em entrevista exclusiva à Rádio Cidade, o secretário de Saúde Celso Emídio da Silva confirmou que aquela pasta está distribuindo cestas básicas aos funcionários que ganham menos de R$ 730 mensais. A medida foi definida por ele como sendo um complemento salarial e uma fórmula de estímulo para os agentes de saúde e técnicos em enfermagem, entre outros. Na mesma entrevista ao Agito Geral, o médico esclareceu ainda que no início do ano os postos de Saúde ficaram sem fazer ligações telefônicas por atraso no pagamento das contas junto às operadoras de telefonia. Outra questão abordada foi a falta de materiais de expediente e de enfermagem em alguns postos. Celso Emídio diz desconhecer o não abastecimento dos postos de Saúde e que talvez algo isolado possa ter ocorrido. Quanto à falta de médicos na rede municipal, o secretário garantiu que no caso específico do Loteamento Planalto a solução virá ainda nesta semana. Nos demais postos, segundo ele, os médicos atendem diariamente. Os critérios para a prática da filantropia no Hospital Evangélico são, para Celso Emídio, “subjetivos”. Segundo ele, os três hospitais da cidade são filantrópicos, mas com prática de política hospitalar recebendo tratamentos diferenciados. Há informações de que 60% dos atendimentos feitos por aquele nosocômio deveriam ser voltados para pacientes do SUS, enquanto o hospital dedica apenas 20% dos socorros aos pacientes não conveniados ou particulares. Uma reunião envolvendo os conselhos municipais de Assistência Social e da Saúde buscará junto ao Hospital Evangélico uma definição para que o problema seja definitivamente esclarecido e definido.