Das 197 prisões em flagrante realizadas por parte das polícias Civil e Militar, somente de janeiro a 15 de setembro de 2016, 132 foram pelo crime de embriaguez ao volante. Os números, que representam 67% dos casos, foram levantados junto à delegacia de Polícia Civil da Comarca de Brusque, nesta quinta-feira.
“No mínimo, 197 pessoas foram presas. Há situações em que há mais de uma pessoa presa no flagrante, então, no mínimo, 197 pessoas foram detidas. Evidentemente que nem todas essas pessoas ficaram presas, porque existe a possibilidade principalmente nos crimes referentes à embriaguez, são afiançáveis”, afirma o delegado da Polícia Civil, Juscelino Carlos Boss.
Em seguida, mas com uma diferença extensa, vem o crime de furto, com 20 flagrantes. O crime de roubo, previsto no artigo 157 do Código Penal Brasileiro, teve 15 flagrantes, ficando em terceiro lugar. Logo após, em quarto lugar está o auto de prisão em flagrante de tráfico de drogas, com sete no total.
EMBRIAGUEZ
Ainda conforme o delegado, apesar do número elevado de prisões por embriaguez, previsto no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), há certa mudança na consciência de alguns condutores. “No entanto, a grande maioria deles não atinge o índice para que seja efetivamente presa em flagrante”, comenta. “Então, com certeza, há um número bem maior de pessoas respondendo pela apreensão da carteira na área administrativa, e aqui a gente trata apenas a área penal/criminal”, completa Boss.
Normalmente quem faz os flagrantes é a Polícia Militar, que conduz a pessoa detida até a delegacia, onde o delegado analisa e constata se trata efetivamente de um auto de prisão em flagrante. “Ou então se deve ser feito um inquérito policial. Nós também ficamos incumbidos das investigações posteriores”, acrescenta.
Como já sido falado, em outras ocasiões, um dos principais problemas enfrentados pelas polícias de Brusque e região é a falta de efetivo. “Poderíamos ter mais flagrantes por furtos, roubos e tráfico de drogas, no entanto, a gente sabe da defasagem, tanto da Polícia Militar, quanto da Polícia Civil”, destaca.



