Minha casa, Minha vida deve beneficiar 3 milhões

A terceira etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida foi anunciada nesta quinta-feira (3) pela presidenta Dilma Rousseff com a meta de construir três milhões de unidades habitacionais a partir de 2015. O lançamento ocorreu durante cerimônia de entrega simultânea de mais de cinco mil moradias da segunda etapa do programa, em dez cidades.
Nosso objetivo é deixar claro que é possível contratar três milhões de moradias. Porque aquilo que está dando certo deve ter continuidade. As famílias de menor renda precisam continuar recebendo subsídio quase integral, tal como fizemos até agora, e precisamos sinalizar para os empresários se prepararem com terrenos e discutirem com os prefeitos para que isso ocorra a partir de 2015, disse a presidenta Dilma Rousseff.
Na primeira etapa do programa foram construídas 1 milhão de moradias e, na segunda etapa, que está em vigor, a meta é chegar a 2,75 milhões de casas até o fim deste ano. De acordo com a presidenta Dilma, 350 mil unidades da segunda etapa ainda não foram contratadas.
Dilma destacou que o Minha Casa, Minha Vida também gera empregos aos trabalhadores da construção civil e renda para o setor empresarial. É um empresário contratando os trabalhadores, aquele empresário que faz cimento contratando o trabalhador para fazer o cimento, exemplificou.
Nas cerimônias simultâneas de hoje, comandadas por ministros, foram entregues 5.460 unidades habitacionais. Em Brasília, a presidenta Dilma entregou unidades habitacionais no Residencial Paranoá Parque, a 20 quilômetros do centro de Brasília.
O Minha Casa, Minha Vida financia moradias para famílias com renda até R$ 5 mil por mês. As condições de financiamento variam de acordo com a renda familiar. Para famílias com renda mensal até R$ 1.600, a prestação é 5% da renda. Para aquelas que ganham R$ 3.275, o programa dá um subsídio que pode chegar a R$ 25 mil. Para as famílias com ganhos mensais entre R$ 3.275 e R$ 5 mil, o benefício é uma taxa de juros mais baixa do que a dos financiamentos imobiliários tradicionais
Publicado por Lana Martins