Assim como os furtos, os roubos também tiveram aumento significativo em um ano, passando de 81, em 2015, para 129, em 2016. De janeiro a julho deste ano, o crescimento no número de roubos – quando o assaltante tem contato com a vítima, mediante à violência ou grave ameaça – cresceu em 59,25%.
Em outra notícia, a Rádio Cidade havia informado o número de furtos – que também aumentou – e que, assim como os roubos, a causa envolve vários fatores sociais e morais.
RELEMBRE O CASO: Número de furtos mais que dobrou em um ano
Além disso, também foram elencados os bairros em que mais ocorre o crime. O Bairro Centro segue sendo o primeiro colocado ao que se trata de roubo, com 14, no ano passado, e 28 neste ano; o Limoeiro computou oito contra 11; seguido de Bateas, com oito contra seis; Santa Terezinha, com sete e 13; e Azambuja, de cinco, em 2015, para sete, em 2016.
Segundo o comandante do 18º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Brusque, tenente-coronel Moacir Gomes Ribeiro, o que ocasiona o aumento de roubos nesses bairros citados são: fluxo de pessoas e número de comércios. “Por isso que é importante a pessoa registrar a ocorrência, por menor que seja, porque toda a nossa política de policiamento, ela vai para aqueles bairros em que as estatísticas mostram que há maior necessidade da PM”, destaca. “Apesar de toda a deficiência de efetivo, nossos policiais têm trabalhado diuturnamente buscando uma melhoria e a diminuição desses furtos e assaltos”, garante.
PREVENÇÃO
Um dos motivos que também está elencado nas principais causas é o tráfico e o consumo de drogas. Conforme o comandante, a polícia da cidade não trabalha apenas na repressão, mas também na prevenção da criminalidade, sendo que um dos projetos que é desenvolvido no município é o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd), que somente neste ano atenderá quase duas mil crianças.
Além disso, também há a Transitolândia, o Conselho Comunitário de Segurança do Centro (Conseg) e também, em alguns bairros, o vizinho solidário. “Para que as pessoas possam estar trocando mensagens, informações com relação à segurança pública, se solidarizando uns com os outros”, conta.
A estatística não leva em conta os registros feitos pela Polícia Civil, por meio de boletim de ocorrência, e nem os casos que não são de conhecimento da PM.




