Plataforma Web é desenvolvida para o Conselho Municipal de Cultura por acadêmicos da UNIFEBE
Acadêmicos de Sistemas de Informação da UNIFEBE desenvolveram a primeira etapa de uma plataforma web que servirá para o Conselho Municipal de Patrimônio Histórico, Natural e Artístico Cultural de Brusque (COMUPA), a atividade de extensão permitiu que o órgão pudesse publicar suas iniciativas e atribuições, estimulando e incentivando o desenvolvimento artístico-cultural do município. Os editais lançados pela Fundação Cultural de Brusque por meio de recursos do Fundo Municipal de Apoio à Cultura. O projeto deverá ser finalizado na próxima curricularização da extensão, no 1º semestre de 2022.
De acordo com o professor Roberto Heinzle, coordenador do curso, o projeto visou apoiar o Conselho Municipal no desenvolvimento de suas atribuições e foi uma ótima oportunidade para os acadêmicos colocarem em prática o conteúdo abordado em sala de aula. “Nossos alunos utilizaram suas competências e conhecimentos para disseminar informações importantes para a sociedade. Por meio de atividades como essa que a universidade atua na formação de profissionais mais conscientes e preparados para o mercado atual”, garante o professor.
Igor Alves Babinot, presidente do Conselho Municipal de Cultura afirma que todos os trâmites dos editais estarão na plataforma. “A ideia é de que desde o lançamento, elementos como inserção dos documentos, inscrições dos projetos, documentos de proponentes estejam na plataforma. Outros municípios e o Governo do Estado já vem trabalhando com esse tipo de projeto”, revela.
A acadêmica Elizane da Conceição classifica a experiência da curricularização nesse semestre como dinâmica e destaca o trabalho em equipe no desenvolvimento do trabalho. “A nossa equipe foi bem unida, nos organizamos para que fosse possível fazer a primeira entrega referente a prototipação do site, conforme as orientações do professor. A oportunidade de criar um projeto desse nível nos permitiu colocar em prática e compartilhar conhecimentos que adquirimos durante as aulas e em projetos que nos envolvemos à parte”, orgulha-se.
Curricularização da Extensão
Constituída por meio da Resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018, pelo Ministério da Educação Conselho Nacional de Educação Câmara de Educação Superior, o documento que estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira, regimenta o disposto na Meta 12.7 da Lei nº 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação – PNE 2014- 2024.
De acordo com a resolução, a Extensão deve se integrar à matriz curricular dos cursos e promover a interação entre as instituições de ensino e a sociedade, por meio da troca de conhecimentos, cultura e diálogo. As atividades devem compor, no mínimo, 10% do total da carga horária curricular. Essa determinação começou a ser implantada pela UNIFEBE no primeiro semestre de 2020, com as primeiras fases de todos os cursos de Graduação. Neste semestre, estudantes da 2ª e 4ª fase participaram das intervenções.
O pró-reitor de Graduação e de Pós-graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura da UNIFEBE, professor Sidnei Gripa, explica que a Curricularização da Extensão integra a formação acadêmica dos estudantes, promovendo intervenções que estimulam a construção e o desenvolvimento do aluno como cidadão.
Por meio de projetos, programas, cursos, oficinas, eventos e até prestação de serviços, a Curricularização da Extensão articula ensino, pesquisa e extensão de modo interdisciplinar, político educacional, cultural, científico e tecnológico. “O estudante contribui com a comunidade por meio de atividades relacionadas à sua formação universitária, oportunizando assim um diálogo construtivo e transformador entre a universidade e a sociedade”, destaca Gripa.
As atividades desenvolvidas presencialmente, neste semestre, seguiram todos os protocolos de segurança em saúde.