Redução de armadilhas não compromete programa

O servidor municipal que atuava no setor de endemias Cláudio Eduardo do Carmo expôs nesta semana uma questão preocupante que é a redução no número de pessoas que trabalham no combate à dengue em Brusque. Segundo relatou ele, o quadro de servidores no programa de combate ao mosquito foi reduzido pela metade, ou seja, de seis passou para apenas três, o que deve comprometer o monitoramento na cidade.
Procurada para falar sobre o assunto, a secretária municipal de Saúde, Ana Baron Ludvig, afirma que a situação ocorreu por conta de servidores de outra secretaria que estavam prestando serviços no programa, mas pediram para retornar a pasta de origem e agora está sendo providenciada uma contratação emergencial, sem prejuízo no combate à dengue.
Ela explicou que das 400 armadilhas instaladas no município, 150 foram desativadas pois eram mantidas por precaução e que as 250 que foram mantidas estão localizadas nas áreas de maior probabilidade e, destas, cerca de 90 são priorizadas e monitoradas em áreas de maior risco, como ferros velhos, depósitos e áreas onde já ocorreu a presença de foco.
Ana Ludvig esclareceu que há focos no município de Brusque, mas não foi registrado nenhum caso da doença. Ela disse que a situação está sob controle e que até o mês de junho, com a contratação emergencial de agentes, a situação estará normalizada.