A paixão por viajar começou na infância. Quando criança, o apicultor Silvio José Katzwinkel ia de trem de Joinville a Porto União, no Norte catarinense. Fazia os passeios com a avó materna, Matilde, por quem foi criado. Hoje, aos 71 anos, ele já percorreu 23 países. Alguns conheceu indo de ônibus e de trem. Os mais distantes visitou indo de navio e de avião. “Sozinho. Sou eu e a mochila”, contou seu Silvio, durante entrevista ao Conexão 92 desta segunda-feira (25).
Natural de Joinville, ele mora em Brusque há 50 anos. Acompanhado de sua mochila, com capacidade para 10 quilos, ele visitou países da Europa, das Américas do Sul e do Norte, e da África do Norte, onde esteve em Marrocos, famoso por suas paisagens desérticas. Dos lugares que esteve, seu Silvio falou que o idioma, o metrô e os prédios da Rússia, maior país do mundo em extensão territorial (17.098.246 km²), chamaram sua atenção. O Chile, um dos países mais industrializados da América Latina, o mochileiro catarinense já visitou 13 vezes. E recentemente esteve na Venezuela.
Outro local que conheceu foi a Lituânia, no Nordeste da Europa, tendo em vista que ouviu falar que seu sobrenome, Katzwinkel, é de origem lituana, mas não encontrou nada que confirmasse isso.
Seu Silvio ainda não conhece todos os estados brasileiros. “Menos da metade.” O último passeio que fez no país foi para a Ilha de Marajó, no Pará. Foi até lá acompanhado de sua esposa, Odete, com quem tem um casal de filhos. Ela já participou de algumas viagens com o marido.
Seu próximo roteiro ainda não definido. A avaliação que faz destes aproximados 15 anos ao redor do mundo é que muito bom conhecer culturas diferentes, no entanto salientou que isso só foi possível porque se planejou financeiramente. “O planejamento é muito importante, para não ter dívidas quando voltar”, aconselhou.