A Fanfarra da Escola Cívico-Militar Paquetá, em Brusque, consagrou-se campeã do XVI Campeonato Estadual de Bandas e Fanfarras, na categoria Banda de Percussão Sinfônica infantil. A competição foi realizada em Schröeder, no Norte Catarinense, no dia 16 deste mês, mesmo local do último título brusquense, que ocorreu há 10 anos. Na ocasião, a fanfarra da Escola de Educação Básica (EEB) João XXIII conquistou o título.
Nessa edição, a banda da Escola Paquetá contabilizou 687,9 pontos de 730 possíveis. O pelotão de bandeiras também conquistou o título. “O resultado foi surpreendente. A gente conseguiu uma das maiores notas do evento. O mapa geral ainda não ficou pronto, mas a gente já sabe que a gente tirou uma das maiores notas do evento, junto com outras categorias, então foi melhor do que o esperado”, destacou o maestro da fanfarra, Wilson Schmidt Junior. A Secretaria de Educação disponibilizou o transporte para o evento.
O regente participou do Rádio Revista Cidade desta terça-feira (26), juntamente com a diretora da Escola Paquetá, Anivia Terezinha Otto. Ele aproveitou o espaço para agradecer aos colegas de trabalho, ressaltando que também são entusiastas. “Sem eles eu também não conseguiria.”
A fanfarra do colégio Paquetá está classificada para o Campeonato Nacional de Bandas e Fanfarras de 2025, que poderá ser disputado em solo catarinense pela primeira vez.
A banda foi reativada este ano e conta com cerca de 30 integrantes. As crianças ensaiam às terças e quintas-feiras, das 18h30 às 20h30. “A gente quer formar crianças que virem adultos melhores no futuro, através da música”, ressaltou Wilson.
A Secretaria de Educação disponibilizou o transporte para a competição estadual.
Projeto para o ano que vem
A diretora comentou que a fanfarra está com apresentações agendadas para dezembro. Já para 2025, ela disse que a meta é formar parcerias, para não que a banda não conte apenas com o apoio da Secretaria de Educação. “A nossa fanfarra precisa de mais instrumentos, precisa de um uniforme novo, então a gente vai buscar essas parcerias na cidade, com empresários, para que esses 30 (integrantes) possam dobrar e que a gente tenha mais de um conjunto para se apresentar”, projeta. “Para que a nossa fanfarra possa ser melhor do que já é”, completou.
Seu amor pela fanfarra a remete à infância quando assistia pela televisão aos desfiles de 7 de Setembro, dia da Independência do Brasil, com a família. “O meu pai parava tudo e nós assistíamos ao desfile de 7 de Setembro na televisão. Eu, meu pai, minha mãe e meus irmãos. Toda a vez que a fanfarra se apresenta eu me remeto ao meu pai”, comentou.