Na última sexta-feira (29), Brusque foi contemplada com dois selos de reconhecimento pelo Ministério da Saúde: o Selo de Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e o Selo de Prata de Boas Práticas Rumo à Eliminação da Transmissão Vertical da Hepatite B.
O Selo de Eliminação da Transmissão Vertical do HIV indica que o município atingiu critérios rigorosos para prevenir a transmissão do vírus de mães para filhos durante a gestação, parto ou amamentação. A conquista é fruto das políticas de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento integral às gestantes e seus bebês, além de campanhas educativas voltadas à conscientização da população.
Já o Selo de Prata de Boas Práticas Rumo à Eliminação da Transmissão Vertical da Hepatite B vem de acordo com as estratégias implementadas que reduzem a transmissão da doença, como vacinação, acompanhamento pré-natal de qualidade e medidas preventivas durante o parto.
A conquista desses selos passa pela Secretaria de Saúde de Brusque, com uma equipe multisetorial. “Nós contamos com um comitê que discute todas as discussões verticais. É um grupo com muitos profissionais, de diversos setores do município. Cada caso a gente identifica, faz uma investigação e aponta onde houve erros e falhas para evitar futuros casos”, explica a coordenadora do Comitê de Transmissão Vertical do Município, Gisele Pruner Koguchi.
Dos mais de 5 mil municípios do Brasil, Brusque esteve entre os 60 que receberam os selos. “Além de, claro, do impacto direto para a população, Brusque foi um dos poucos municípios que recebeu a premiação. Esse é o nosso compromisso: oferecer saúde de qualidade para a população, especialmente para mães e crianças”, destaca a secretária de Saúde, Dra. Thayse Rosa.
Para receber o selo, Brusque teve que passar por um processo que foi desde levantamentos de dados, até a visita presencial do Ministério nos serviços de saúde, que ocorreu em junho deste ano. “É bem gratificante e desafiador, pois queremos manter esses selos e melhorar aqueles que já temos para que a gente não tenhamos mais casos de transmissão vertical”, finaliza a coordenadora.