Uma operação coordenada pelo Comando de Polícia Militar Ambiental (CPMA), resultou no cumprimento de três mandados de busca e apreensão entre os dias 9 e 12 de maio. As ações visaram combater a caça ilegal de animais silvestres e culminaram na apreensão de armas, munições, carne de origem suspeita e animais mantidos em cativeiro. A ação ocorreu em cidades do Meio-Oeste catarinense.
O primeiro mandado, ocorreu na sexta-feira (9), na cidade de Jaborá. No local, os policiais encontraram uma espingarda calibre 36, três cartuchos intactos e três deflagrados. No freezer da residência, havia um animal congelado, aparentemente da espécie paca, além de uma ave silvestre da espécie pintassilgo mantida em cativeiro sem autorização ambiental. Também foram localizados dois alçapões, armadilhas usadas comumente para captura ilegal de aves.
Na manhã de segunda-feira (12), o segundo mandado foi cumprido em Treze Tílias. Durante a operação, foram apreendidos dois visores noturnos, nove apitos de atração de aves, uma armadilha de captura de animais, 3,75 kg de carne congelada de origem silvestre e quatro celulares.
O morador da residência resistiu à abordagem, agrediu um dos policiais com um soco e precisou ser contido com uso de força. Ambos foram encaminhados ao hospital para atendimento. O homem responderá por desobediência, agressão a agente público, posse de acessório de uso restrito e depósito de espécimes da fauna silvestre abatidos.
Ainda em Treze Tílias, a terceira ação resultou na apreensão de duas armas de fogo (um revólver e um rifle, ambos calibre 22), duas carabinas de pressão, munições, uma luneta e um silenciador, este último classificado como acessório de uso restrito.
Também foram encontrados rádios comunicadores, apitos de atração, armadilhas, anilhas de aves e uma gaiola com um azulão sem autorização legal. No freezer da casa, os policiais encontraram 3,79 kg de carne de origem silvestre.
Todos os envolvidos foram conduzidos à delegacia de Polícia Civil, junto com os materiais apreendidos. As aves, armadilhas e carcaças foram levadas à sede da Polícia Militar Ambiental, em Joaçaba, onde serão adotadas as providências administrativas e criminais cabíveis.