Nessa semana, a Secretaria de Obras de Brusque implantou uma mudança no horário de prestação de serviços, com o objetivo de melhorar o atendimento à população e adaptar a jornada de trabalho às condições climáticas.

O secretário de Obras, Ivan Bruns, foi o entrevistado pela bancada de jornalismo da Cidade FM nesta quarta-feira (11). Na oportunidade, Ivan afirmou que a alteração segue um modelo já adotado em anos anteriores, especialmente durante o inverno. “A gente tinha uma cobrança grande da população sobre a questão de horários”. Ele explicou que, historicamente, durante o inverno, o expediente ocorre em horário comercial — das 7h às 12h e das 13h30 às 16h30 — enquanto no verão, quando os dias amanhecem mais cedo e as temperaturas são mais elevadas, o horário é antecipado para das 5h às 13h30.

A decisão leva em consideração a busca por maior eficiência na execução dos serviços. “A gente implementou novamente essa parte de horário, buscando otimizar a parte de serviços”, disse Bruns. O secretário também destacou que a medida foi bem recebida pela equipe e que a população é o foco principal da gestão. “Sempre digo para a nossa equipe que o nosso patrão não é tanto o prefeito. O patrão é a população”, concluiu.

Planejamento para zerar obras comunitárias

Com as boas condições climáticas das últimas semanas, a secretaria tem acelerado os trabalhos de pavimentação comunitária. A meta, para Ivan, é de concluir até setembro todas as ruas que já atingiram mais de 70% de adesão ao programa. Atualmente, são 11 vias prontas e outras 13 aptas a receber o asfalto.

Ele destacou que, mesmo com atrasos causados por problemas mecânicos no ano passado, a pasta está recuperando o tempo perdido e pretende entregar todas as ruas programadas ainda neste ano.

Descarte irregular de entulho ainda preocupa

Outro desafio enfrentado pela Secretaria de Obras é o descarte irregular de entulhos nas ruas da cidade. Em mutirões realizados aos sábados, a equipe já chegou a recolher entre 80 e 120 toneladas de resíduos em um único dia. Os materiais vão desde restos de móveis até sobras de construção civil.

Recolher esses entulhos não faz parte do trabalho do Obras. Mas, ainda assim, o secretário comentou que é preciso agir. “Eu digo, não é conosco, mas também deixar a cidade suja também pega mal, então a gente tem que ter essa ação interventória. Mas o caminho é a responsabilidade, o destino correto do entulho.”

Segundo ele, o ideal seria punir quem descarta materiais de forma incorreta, o que está previsto em legislação que ainda está em fase de implantação. “Não podemos simplesmente recolher e jogar em qualquer lugar. Estaríamos apenas transferindo o problema. O certo é o descarte responsável”, concluiu.