Na tarde desta terça-feira (17), o programa Conexão 92 recebeu Edimara Garcia, mãe da pequena Emilie Maria, diagnosticada com neutropenia congênita grave. Em um relato emocionado, ela falou sobre a luta da filha contra a doença rara e reforçou a urgência de encontrar um doador 100% compatível de medula óssea, que pode representar a cura definitiva para a menina de apenas 1 ano e 4 meses.
A enfermidade, diagnosticada em março, compromete as defesas naturais do organismo de Emilie, tornando qualquer infecção uma ameaça grave. “Se ela fizer 37,8°C de febre, precisa ir imediatamente para o hospital. Duas horas sem antibiótico podem ser fatais”, alertou Edimara.
Sem doadores compatíveis na família, a esperança está no cadastro de doadores voluntários. A mãe explica que é necessário ter entre 18 e 35 anos, estar em boas condições de saúde e procurar um dos centros habilitados para realizar o cadastro, como os do Hemocentro de Blumenau (HEMOSC) ou de Florianópolis. A coleta consiste em uma simples amostra de 5ml de sangue, que pode ser a chave para salvar vidas.
Segundo Edimara, há campanhas sendo realizadas inclusive no exterior, com ajuda de voluntários nos Estados Unidos e Canadá. Em Brusque, o Tiro de Guerra mobilizou 44 soldados para o cadastro como possíveis doadores. “É um gesto simples que pode ter um impacto imensurável”, afirmou, emocionada.
A mãe ainda destacou a importância de Brusque ter um centro próprio de coleta. “Quando Emilie esteve na UTI, precisou de sangue e ele só chegou horas depois. Isso pode custar uma vida”, desabafou.
Quem quiser mais informações ou se voluntariar pode entrar em contato pelo Instagram @emiliemaria23. “A única sequela de doar medula é saber que você salvou uma vida”, finalizou Edimara, na esperança de que o doador de Emilie esteja ouvindo.