Escola Oscar Maluche é finalista do Programa Estudante em Movimento

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Oscar Maluche é finalista do Programa Estudante em Movimento, iniciativa do Conaci (Conselho Nacional de Controle Interno). O programa promove uma competição saudável que envolve alunos, professores, servidores, pais e a comunidade escolar, incentivando a liderança estudantil, o trabalho em equipe e a responsabilidade social, além de formar cidadãos mais conscientes e participativos.
A ideia é transformar o aprendizado sobre cidadania em ações concretas dentro das escolas, sempre com suporte das controladorias e secretarias de educação locais.

O projeto surge como resposta à necessidade de estimular os alunos a se envolverem ativamente na melhoria do ambiente escolar e na criação de soluções para os desafios educacionais. Ele incentiva a liderança estudantil, o trabalho em equipe e a responsabilidade social, formando cidadãos mais conscientes e participativos.

Dentro das diretrizes do programa, os alunos foram desafiados a elaborar um grito de guerra. Para valorizar a história e a cultura de Brusque, criaram a letra e a gravaram em ritmo germânico.

Na segunda fase, dedicada às auditorias cívicas, os estudantes foram divididos em grupos, cada um responsável por um espaço da escola. Munidos de questionários, avaliaram o funcionamento, identificaram problemas, necessidades de reparo e acompanharam a atuação da gestão, exercitando a transparência na administração escolar.

Essa etapa durou cerca de 20 dias e trouxe importantes reflexões, como no caso da merenda escolar, os alunos entenderam por que alimentos como batata frita não podem integrar o cardápio, conforme regras do Conselho Nacional de Alimentação Escolar (CONAE), além de perceberem os desafios da gestão em oferecer refeições saborosas e equilibradas.

Após o levantamento, os estudantes analisaram os resultados e propuseram soluções, como a realização de uma reunião noturna com os pais. O encontro contou com grande adesão da comunidade, e os grupos apresentaram slides com suas auditorias e sugestões de melhorias. A iniciativa evidenciou o protagonismo dos alunos, o engajamento das famílias e o aprendizado adquirido durante o processo.

Graças às ações dos estudantes, diversos problemas identificados já foram solucionados, por meio de parcerias com o poder público e empresas locais.

“Como gestora desse projeto, eu achei muito positivo porque ele mobilizou a escola, ele trouxe muita vida, movimento, ele conscientizou tanto os estudantes quanto às famílias do trabalho, do cotidiano de uma escola.” destaca Elisete Antonow, diretora da escola. “Esse projeto foi muito bacana e nos trouxe também algumas aprendizagens, como procurar algumas parcerias com os empresários em volta da escola.”

O programa é desenvolvido em parceria com as Controladorias-Gerais dos Estados e Municípios e as respectivas Secretarias de Educação. Foram oferecidas cinco vagas para estados e quinze para municípios de todo o Brasil, voltadas a locais que ainda não possuíam iniciativas de auditoria cívica. Cada ente pôde inscrever até dez escolas públicas ou conveniadas, abrangendo turmas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, do 1º ao 3º ano do Ensino Médio, além de modalidades como EJA, escolas indígenas, quilombolas, do campo, educação especial, socioeducativo e militares.

O projeto inclui atividades pedagógicas e avaliativas, como formação de professores, realização da auditoria cívica, desenvolvimento de projetos estudantis e desafios temáticos. Todas as etapas contam com apoio das Controladorias e Secretarias de Educação locais. A participação envolve critérios específicos de seleção, cronograma de execução e mecanismos de pontuação e classificação. Ao final, haverá premiação para escolas e professores destaque, bem como reconhecimento para controladorias, secretarias de educação e profissionais da imprensa.

Outras duas escolas participaram do programa e apresentaram propostas relevantes, embora não tenham sido selecionadas

O C.E.I Augusta Knorring, propôs repensar a organização da sala de aula para favorecer a postura do professor e criar um ambiente mais interativo, colaborativo e estimulante à curiosidade e pesquisa dos alunos.

Já a Escola Paquetá, sugeriu a criação de um cantinho da leitura com livros acessíveis, instalação de espelhos e mensagens positivas nos banheiros para promover autoestima, e revitalização de um espaço externo com jardim, mesas e bancos, oferecendo áreas agradáveis para estudo, convivência e descanso.

“A gente está muito ansioso, queremos parabenizar todas as três escolas pois fizeram um belíssimo trabalho”, declara Thomas Haag, secretário de Transparência e Accountability. “Infelizmente apenas uma pode ser escolhida, mas Brusque, enfim, desempenhou um papel muito bacana. Agradeço também à secretária Francie Mayer, que nos apoiou, a Secretaria de Educação em todo o processo, foi um processo muito legal, e tenho certeza que Brusque já é vitoriosa antes mesmo de sair o resultado.”

Os vencedores serão anunciados no dia 4 de setembro, às 14h, ao vivo na Conaci TV.

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