O secretário municipal de Saúde de Brusque, Ricardo Alexandre Freitas, compareceu à Câmara de Vereadores nesta terça-feira (16) para prestar esclarecimentos sobre a situação financeira da pasta. A audiência foi motivada por rumores de que o orçamento da saúde estaria comprometido, o que poderia afetar a continuidade dos serviços.
Freitas respondeu a diversos questionamentos dos parlamentares e reforçou que, apesar de um déficit orçamentário, não há risco de descontinuidade nos serviços essenciais. Ele explicou que a maioria dos contratos com fornecedores está chegando ao fim, e a Prefeitura está em processo de readequação para a assinatura de novos acordos, o que permitirá controlar os gastos.
"Não há nenhum tipo de problema, pelo menos de comprometimento à vista em termos de recursos financeiros, que possam vir a atrapalhar o andamento dos serviços," afirmou o secretário.
Ele destacou que o objetivo é zerar o déficit até o final do ano. Os recursos para alcançar essa meta virão de verbas da Prefeitura, emendas parlamentares e verbas do hospital de Azambuja.
Manutenção de serviços e ampliação futura
Freitas assegurou que serviços cruciais como exames laboratoriais, consultas e procedimentos de imagem serão mantidos de forma integral. A prioridade, segundo ele, é garantir o atendimento à população.
O secretário também mencionou que o dinheiro que sobrar em caixa no final do ano será direcionado para reduzir a fila de exames laboratoriais. A ampliação dos serviços dependerá da disponibilidade financeira após a renegociação dos contratos.
"O que a gente está vendo agora é se consegue ampliar os serviços", disse.
Obras e reformas nas unidades de saúde
Sobre a situação das unidades básicas de saúde, Ricardo Freitas esclareceu que a manutenção de rotina é de responsabilidade da Secretaria de Saúde, enquanto reformas maiores, que exigem a assinatura de um engenheiro, dependem da Secretaria de Infraestrutura.
O secretário citou o caso da unidade de saúde do bairro Dom Joaquim, onde a empresa responsável pela reforma abandonou o serviço. A Prefeitura está em contato com a empresa para que retome os trabalhos.
Freitas reafirmou que a falta de recursos não é o problema nesses casos e, sim, a gestão da empresa contratada.