A reportagem da Cidade FM, esteve no local onde existe, um buraco com mais de 4 metros de profundidade que tem tirado o sossego dos moradores da Rua Alfredo Carlos Klabunde, no bairro Paquetá, em Brusque. A cratera, localizada logo no início da via, em frente às chamadas casas conjugadas, começou pequena, mas tem aumentado gradualmente ao longo das últimas semanas e, segundo os moradores, o risco de acidente cresce a cada dia.
O problema persiste há cerca de 20 dias, conforme relata o morador Edson Marcos. Ele afirma que a prefeitura já foi informada sobre a situação, mas nenhuma ação efetiva foi realizada até o momento. “Pelo que eu sei, já foi feita solicitação para vir dar uma olhada. Inclusive, esse buraco foi aberto depois que um caminhão da prefeitura passou aqui e acabou cedendo”, disse.
A comunidade, preocupada, acompanha o avanço do buraco diariamente. O morador Hélio Carniel, que reside próximo ao local, levou até uma trena para medir a profundidade e o diâmetro da cratera. “Já são mais de quatro metros. O diâmetro está chegando a quase 1,60m ou 1,70m. Cada dia aumenta mais. Está comendo para cima já. Daqui a pouco pode atingir tubulação de esgoto”, alerta.
Além da dificuldade de acesso às residências, o temor é que veículos ou pedestres sofram acidentes graves. “Isso aqui é perigoso demais. A prefeitura precisa tomar uma iniciativa de emergência antes que aconteça algo pior”, reforça Hélio.
O problema não é novo na rua. Buracos semelhantes já surgiram em outras partes da via e receberam reparos, mas, segundo os moradores, sem solução definitiva. Hamilton Carniel, também morador do local, afirma ter ligado diversas vezes para a prefeitura e para a Secretaria de Obras. “Eles disseram que viriam essa semana. Você esteve aqui semana passada, eu liguei, falei com uma moça, ela disse que viriam. Mas até agora ninguém apareceu. Eu não sei onde está o secretário de Obras. Isso é uma vergonha”, desabafa.
Hamilton também teme que a cratera evolua para algo ainda mais grave. “Esse buraco está se alastrando. Se cair um carro lá dentro, a prefeitura vai pagar o prejuízo? Já consertaram buracos aqui antes, mas tem vazamento de água lá embaixo. Eles precisam abrir mais pra cima e ver de onde está vindo, não só jogar pedra dentro.”
Enquanto aguardam uma intervenção do poder público, os moradores seguem convivendo com o medo e a insegurança. A cada dia que passa, o buraco cresce um pouco mais, e a comunidade do Paquetá segue à espera de uma solução efetiva



