A Associação dos Praças de Santa Catarina (Aprasc) decidiu suspender temporariamente o manifesto de esposas de policias militares e bombeiros, que desde a última segunda-feira (22) protesta pelo cumprimento da Lei 254/03. De acordo com lideranças da Aprasc, a decisão foi tomada no início da tarde de hoje (27), em Florianópolis.

O protesto fica suspenso até o dia 7 de janeiro, quando o governo do Estado de Santa Catarina afirma que vai se sentar à mesa para discutir acerca do assunto. De acordo com a assessoria do deputado estadual Amauri Soares, presidente interino da Aprasc e um dos líderes do protesto, a iniciativa de interromper a manifestação foi tomada em função de que muitos crimes estão ocorrendo pelo Estado.

Com isso, optou-se por liberar o acesso aos quartéis. Entretanto, não houve qualquer contato por parte do governo para tratar da questão. O grupo de manifestante cai aguardar até o dia 7 e, caso não haja um acordo, os protestos serão retomados já no dia 8. até lá, o grupo vai decidir sobre quais serão as formas utilizadas, se fecharão novamente os quartéis ou adotarão outras táticas.

A manifestação dos praças de Santa Catarina tem na linha de frente esposas e familiares de policiais militares e bombeiros. Eles estão desde o início da semana buscando pressionar o governo para o cumprimento da Lei 254, de 2003, em sua totalidade. A lei equipara os salários nas categorias da segurança pública, diminuindo as diferenças salariais entre policiais e bombeiros. A lei é fruto de promessa de campanha feita pelo governador Luiz Henrique da Silveira em 2002.

Parte dela foi cumprida no ano seguinte, e é justamente a outra parte que os praças estão reivindicando.