(VÍDEO) Lauro Fischer se despede da Cidade FM após trajetória de 27 anos

Lauro Fischer, popularmente conhecido como Seu Lauro pela Cidade FM e ouvintes, está encerrando seus trabalhos na emissora neste sábado (5). Coincidentemente, no mesmo dia, ele também completará 27 anos como apresentador do programa Show de Bandas. E foram estes dois assuntos que a bancada do Rádio Revista Cidade abordou na manhã desta sexta-feira (4).

Atualmente, Seu Lauro tem 81 anos, mas começou o projeto do Show de Bandas em 5 de julho de 1998, quando tinha 54 anos. O programa já aconteceu aos domingos de 1998 a 2011, porém, pediu por uma mudança.

“Eu conversei com o Aldo – diretor da emissora – e disse: ‘Aldo, eu gostaria de mudar para sábado’, eu achei que estava me sentindo um pouco prisioneiro, sem mais liberdade para domingo sair, pra ir numa festa de igreja, almoçar fora com a família, então isso me deixou meio cansado. Então não deu tempo. Em poucos dias o Aldo me encaixou no sábado, mesmo horário, só mudei pro sábado. 2011 foi isso”, contou.

Caminhos

Seu Lauro também detalhou a sua trajetória na música. “Eu tive 23 anos só de Banda Araújo. Antes da Banda Araújo eu cantei seis anos com os Robinsons, que foi a primeira banda. Eu cantei, posso dizer profissionalmente, né? Algumas vezes eu vinha na Sociedade Getúlio Vargas, o pessoal me chamava ali pra fazer festinha de aniversário”, explicou.

O último espaço que Fischer ocupou como musicista foi na banda Monte Carlo, do qual ficou por aproximadamente dois anos e meio, mas decidiu parar. “E aí também eu disse ‘não quero mais’, vou parar, e parei”, disse.

De sangue

A paixão pela música não é exclusiva ao Seu Lauro; ela vem de família. Durante o programa, o apresentador do Show de Bandas destacou que seus familiares são ligados à música, seja por meio de instrumentos ou pelo canto.

“A maioria dos meus irmãos tocam violão, cantar então todo mundo canta. Os irmãos e as irmãs, quando nos reunimos em festa, aquilo faz um vocal perfeito”, declarou.

Para ele, essa vocação vem dos avós maternos. “Meu avô materno tocava aquela gaita de oito baixos. Eu acho que tenho alguma coisa dali ainda. Então quando a gente se encontrava em festa de família, o meu avô tava lá tocando com a gaitinha e daqui a pouco ele pedia pra eu tocar com ele, aí eu tocava no acordeon. Tá no DNA”, lembrou.

Foi uma decisão difícil e tomada há pouco tempo. Por mais que o martelo esteja batido, Lauro afirma: “Vocês vão ficar no meu coração”.